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    Agustín Cueva, un gusto!

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    Este é um trabalho de conclusão de curso da pós-graduação lato sensu em Relações Internacionais Contemporâneas pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana; produzido sob orientação da professora Roberta TraspadiniO presente trabalho é síntese de uma primeira aproximação à obra do pensador equatoriano Agustín Cueva. Detemo-nos aqui em analisar fundamentalmente sua obra “O desenvolvimento do capitalismo na América Latina” - publicada em 1977 - onde o autor demonstra um vasto domínio da história latino-americana e delineia suas principais categorizações a respeito do processo de nossas formações sociais. A análise de Cueva está profundamente comprometida com o horizonte socialista de nosso continente, desta forma, no curso de nossa análise procuramos evidenciar como Cueva compreende o horizonte estratégico da luta de classes em seu tempo histórico. Sendo uma primeira aproximação, nossas conclusões terão caráter sumário, uma vez que seria demasiado injusto ultra-generalizar afirmações a partir da avaliação de apenas uma de suas obras – ainda que consideramos a principal

    Do Democrático Nacional ao Democrático Popular: Contribuição à Análise do Período Histórico

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana.A presente dissertação toma como ponto de partida a atual crise da classe trabalhadora no Brasil, manifesta em seus aspectos organizativos, políticos e filosóficos. Para além de sua aparência fortuita e desagregada, enquadramos tal crise como o resultado da evolução da estratégia democrático-popular (EDP), sendo esta tecida no calor das batalhas dos anos 1980 e animada através de seu principal operador político, o Partido dos Trabalhadores. Para nós, a posta em marcha desta estratégia, premida pela tensão contínua entre acúmulo de forças e ruptura, orientada por sua razão democrática, ao contrário de lograr seu objetivo socialista, terminou por engendrar uma profunda derrota da classe trabalhadora, esta mesma que vivemos atualmente. Assim, esta derrota histórica demarca o fim de um ciclo de lutas encampado pela classe trabalhadora. Em nosso trabalho procuramos, pois, compreender quais são as determinações que configuram os eixos estruturantes desta estratégia. Entendemos a EDP como resultante do desenvolvimento histórico da luta de classes no Brasil e no mundo. Assim, a fim de captar a gênese da EDP, fomos obrigados a percorrer o ciclo de lutas que a precedeu, marcado pela Estratégia Democrático-Nacional (EDN), protagonizado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB); analisamos seu nascimento, desenvolvimento e subsequente esgotamento com o golpe de 1964; este encerramento de ciclo inaugurou um entre-ciclos, no qual os diferentes balanços que se estabeleciam, ao passo que procuravam superar os eixos teóricos estruturantes da EDN, terminaram por informar os eixos essenciais da EDP; neste momento procuramos destacar algumas sínteses teóricas produzidas internamente no Brasil, e, ao mesmo tempo discorremos sobre algumas sínteses produzidas pelo Movimento Comunista Internacional, que julgamos ter incidido diretamente na configuração da nova visão de mundo que se alicerçava. Feito isto, a pesquisa procurou discorrer sobre o desenvolvimento e evolução da EDP em particular, que, à semelhança da EDN, aprisionou o movimento operário às lutas dentro da ordem, sendo incapaz de superar o capitalismo e, por isto, engendrando uma derrota histórica. Após percorrido este caminho, concluímos que ambas estratégias se identificam naquilo que possuem de mais essencial – a negação da luta socialista na imediaticidade e a adoção de uma etapa pretérita como condição ao salto socialista – e, ainda, que ambas são, na verdade, momentos particulares do desenvolvimento de um mesmo processo histórico inaugurado com a revolução soviética em 1917
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